sábado, 28 de junho de 2014

RELIGIOSIDADE ENGESSADA!




                                                                                                            *por Rodrigo Lee


   Acredito que vão me considerar representante de Cristo aqui na Terra não pelo que eu faço, pelo meu trabalho ou pelo rock n' roll que sempre escutei, pesquisei, tive como hobby e gastei/gasto meu dinheiro. Ou se saúdo ou não meus irmãos com a 'paz do Senhor'. Ou se faltei em algum culto de minha igreja por estar trabalhando. Ou por simplesmente me dar ao direito de não querer ir.
   Acredito que a comunhão e o conceito de igreja-família nunca teve a ver com 'tomar conta da vida dos outros', tendo sua vida maldosamente espreitada pelos que impõe sua pseudo-visão radicalizada, sobre vários assuntos que não lhes cabem, muitas vezes por pura ignorância, falta do que fazer e até mesmo burrice!
   Os ensinamentos bíblicos são para nossa edificação e crescimento pessoal, e é claro que tem lugar para questionamentos, para que as dúvidas sejam sanadas à luz da Palavra e não de convenientes manuais e maneirismos humanos.
   Acredito que Jesus morreu para que sejamos livres!
Que as igrejas cristãs possam ensinar com sabedoria o que é ser livre de verdade, nos fortalecendo na fé em Cristo. E não catequizando macaco(a)s de auditório pra seu bel prazer.
   Acredito que o amor de Deus é o que nos norteia e que sendo assim, há acolhimento e espaço para o arrependimento, perdão, cura interior, auxílio e aceitação.
   A vida cristã verdadeira não é feita de rótulos, rituais, estereótipos e modismos colonizados. Sei que Jesus Cristo morreu por mim para que eu tenha vida em abundância e não para ganhar o título de evangélico ou tenha obrigações e cargos teóricos na igreja.
   Que minhas palavras sejam interpretadas por pessoas inteligentes e que entendam que sou um ser humano falho, fraco e pecador, que busca algo mais autêntico, que me preencha, que me cure, que me livre de mim mesmo em todas as coisas que me afastam dEle.
Da minha consciência, atos e consequência dos mesmos, eu cuido. E sempre terei que arcar com eles; com a ajuda, compreensão, cuidado e amor de Deus.
   Quero estar longe de uma religiosidade engessada, capenga e impotente e cada vez mais perto do evangelho e da presença de Deus. Meu compromisso é e sempre será com Ele!

"Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas." (Mateus 7:6)
                                                 
  
                                     *Rodrigo Lee é músico, produtor cultural e cristão.

domingo, 8 de novembro de 2009

PORQUE LER FRANZ KAFKA!


PORQUE LER KAFKA
(Contemplando Kafka)
por Rodrigo Lee*

Sempre li a respeito de Kafka e sempre o admirei. Não tanto pela sua obra que pouco conhecia, mas talvez por me identificar com ele. Filho mais velho, se formou em direito e exerceu durante um tempo a profissão; mais por vontade de seu progenitor do que da própria. Se envolveu com várias mulheres, das quais, três o marcaram profundamente e de uma quarta chegou a noivar por duas vezes. Como escritor nunca teve a aprovação paterna. Vários motivos foram levantados durante décadas: inveja, identificação negada, descaso. A verdade é que a verdade nunca virá à tona. A maior verdade ainda é que Franz Kafka não se deixou abater e escreveu pérolas que ficaram para a posteridade. Dois exemplos disso são `Contemplação` e O Foguista` que ganhei certa vez de um conhecido/amigo. Vale muito a pena ler principalmente ‘Contemplação’ que é a primeira obra do autor escrita em 1903. É fantástica a maneira como Kafka nos mostra a diferença entre olhar, ver e contemplar. Sem duvida nossas vidas seriam diferentes se, antes de tomarmos decisões precipitadas, pudéssemos contemplar situações, pessoas e fatos como nos mostra a autor austro-húngaro.
Ah!, você não sabe o que é contemplar? Leia Franz Kafka!

*Rodrigo Lee é músico e grande admirador da obra de Franz Kafka.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

ANOS 80 - DÉCADA PERDIDA?????

ANOS 80. DÉCADA PERDIDA?
por Rodrigo Lee
rodrigo_lee@hotmail.com

Os economistas e outros pseudo-pensadores disseram durante muito tempo que os anos 80 foram a década perdida. Perdida em que sentido?
Na moda a ambigüidade mostrava sua cara, provavelmente impulsionada pela abertura democrática. Não consigo ver tal ambigüidade de maneira negativa excetuando talvez os costumes da mesma. A verdade é que tal movimento expunha peças esportivas de lycra e moletom em cores alegres e divertidas e em outros momentos ousada e sensual. Estilistas que se destacaram na época são referencias na moda até os dias de hoje e provavelmente serão durante muitas décadas posteriores a que vivemos. Só pra citar alguns: Jean Paul Gaultier, Christian Lacroix, Karl Lagerfeld, Giorgio Armani, além dos orientais Yohji Yamamoto e Rei Kawakubo que optavam pela simplicidade destoando um pouco de alguns exageros dos ocidentais. `Década perdida?` hahaha
Nos esportes tínhamos os melhores jogadores de futebol do mundo (Zico, Sócrates, Falcão, Cerezo) Nossa seleção não levou nenhuma copa apesar de dar espetáculo, no entanto Grêmio e Flamengo foram campeões mundial-interclubes. No vôlei, tanto masculino quanto feminino o Brasil se destacou em mundiais e olimpíadas. No basquete éramos referencia sul-americana com Oscar, Marcel, Hortência e Paula. No atletismo tínhamos Joaquim Cruz e Zequinha Barbosa. Lá fora outros esportistas brasileiros são lembrados e seguidos pelos atuais como ídolos eternos. `Década perdida?` hahaha
Na música brasileira houve um providencial rompimento com aquela música adulta-deprê e castrativa de medalhões baianos e cariocas. Algumas bandas chegaram metendo o pé na porta falando de amor, sexo, diversão e outras normalidades cotidianas com uma linguagem mais abrangente e nada elitista. A Blitz e o Kid Abelha falavam de amor com leveza. Dr. Silvana, Ultraje a Rigor, Léo jaime e Eletrodomésticos falavam de sexo com humor. Legião Urbana, Capital Inicial, Titãs e Lobão falavam de política, policia e drogas sem medo de uma falsa auto-indulgência e sem o pretenso “cabecismo” de outrora. Isso tudo era direcionado principalmente para adolescentes que até então tinham que se contentar com os filhos do Clube da Esquina, do Tropicalismo e da Vanguarda Paulista,14 Bis, A Cor do Som e Rádio Táxi respectivamente. Outros nomes fizeram a cabeça da juventude da época como: Gang 90, Barão Vermelho, Ritchie, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Ira!, Metrô e RPM. Esse ultimo transformou o Brasil em um quintal próprio. Se divertiram de norte a sul em shows concorridos e invariavelmente lotados. O seu segundo disco, `Rádio Pirata` vendeu mais que os até então “inalcansáveis” Roberto Carlos e Xuxa(!). `Década perdida?` hahaha
Na música mundial sugiram os reis e príncipes do pop que estão até hoje segurando o cetro devido à falta de criatividade, inventividade e capacidade dos músicos e músicas produzidas à partir da década de 90. Madonna é a rainha do pop até os dias atuais. Não me venham falar de Britney Spears, Christina Aguilera, Jennifer Lopez e Beyoncé. Elas tentaram mas... a única que esboçou tomar a coroa de Madonna foi Britney. Porém, sua falta de estrutura familiar e emocional não permitiram que a loirinha chegasse aos pés de Madonna que, sim, também nunca teve estrutura financeira e nem familiar, mas, foi persistente e acreditou em si mesma como ninguém. Michael Jackson pós-Thriller não conseguiu seguir os mesmos passos de Madonna? É verdade, não agüentou o sucesso e olha que ele também tinha muitos problemas familiares. A questão é: porque ela agüentou o tranco e os outros não? Ainda assim, depois de Jackson, Prince e U2 quem mais surgiu nos últimos vinte e cinco anos que possa ter esboçado alguma revolução na musica mundial? Resumindo, não temos hoje um rei do pop vivo, mas rainha, sim. Sexo frágil é??? Muitos do sexo forte sucumbiram ao sucesso, Axl Rose, Sebastian Bach,... Sem dizer os que deram cabo da própria vida: Ian Curtis, Kurt Cobain e Michael Hutchence. Quanta coisa significativa aconteceu em dez anos ou pouco mais. `Década perdida?` hahaha

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rodrigo Lee - release

Cantor mineiro, Rodrigo se destaca pelo ecletismo com que caminha por estilos musicais diferenciados, de forma a expressar uma virtuosa apresentação vocal.
Residindo em Poços de Caldas (MG) desde a infância, o cantor sempre esteve em contato com a música através de amigos e músicos mais velhos que lhe apresentavam cantores e bandas ligadas ao pop mundial. Aos poucos foi tomando contato com outros estilos, fator que contribuiu para que encarasse a música de forma tão natural e assim, em 1986, aos 15 anos, ele já se apresentava nas noites mineiras ao lado de grandes nomes do cenário municipal e regional. Entre suas influências, estão o pop inglês e o rock n`roll americano que dividem espaço com o samba e a bossa nova, ressaltando os nomes de Vinicius de Moraes e Chico Buarque, em quem Rodrigo se espelha, buscando qualidade de improvisação. Elementos mineiros também se mostram presentes em suas apresentações, que valorizam a influência de Milton Nascimento e Beto Guedes. O trabalho musical de Rodrigo Lee é fortemente marcado pela pesquisa, que ganha com a experiência de um cantor autodidata.
Em suas mais recentes apresentações, destacam-se: `Poços n´Jazz Festival`; `Maiores & Melhores`; série de concertos `Sinfonia das Águas`, sob a regência do maestro Agenor Ribeiro Neto (TV Cultura); `Ópera do Malandro` (peça-musical); `A Era do Rádio` (peça-musical), além de vários eventos ligados a Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, como: `Festa das Nações`(três anos), `Julho Fest`(treze anos) e `Festa do Trabalhador`(sete anos). E ainda a realização de espetáculos em teatros e centros culturais do interior de Minas Gerais, sempre primando por repertórios condizentes com tais eventos.

Contatos: rodrigo_lee@hotmail.com
(35) 9987-5620 / 3721-5620